Angola: uma incerteza e um perigo eminente

 

 

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Angola: uma incerteza e um perigo eminente
* Angola não está imune aos destinos Sírios
Por: Prof. N’gola Kiluange

February 13, 2014 at 1:09am ·

A forma como José Eduardo dos Santos determina o destino do MPLA …é um assunto exclusivo dos seus próprios membros, mas como governa Angola – diz respeito à todos seus filhos, independentemente das suas raças, origens ou crenças!

José Eduardo dos Santos quer, uma vez mais,transformar o nosso território nacional num placo de confrontos bélicos entre os interesses americanos vs. russo-chinês.

Falando sob condição de anonimato,dois generais da nossa contra-inteligência confirmaram que havia sido Eduardo Filomeno Bárber Leiro Octávio quem transmitira a mensagem de Vladimir Vladimirovitch Putin ao nosso presidente da república, garantindo-lhe proteção do seu governo contra qualquer investida militar estrangeira…

Ainda de acordo com os mesmos generais, quaisquer sanções das nações unidas contra o governo de Eduardo dos Santos serão vetadas pela Russia e China, caso se chegue a tal extremo!

Assim, os confrontos militares entre as forças do exército angolano e a FLC em Cabinda servem os seguintes propósitos:
1.) reprimir quaisquer manifestações cabindenses hostis ao regime de Eduardo dos Santos.
2.) utilizar esses confrontos militares como bode expiatório para adiar indefinidamente as eleições autárquicas e gerais.

O próximo Congresso do MPLA será ,assim, uma preparação para a concretização de tais objectivos – José Eduardo dos Santos terá de convencer muitos camaradas cépticos da sua liderança e suplicar-lhes por mais um voto de confidência. Se os convencer, veremos atrazados mais uma vez os sonhos dessa nova geração!?

O MPLA tem aqui a obrigação moral e cívica de pôr termo às ambições desefreadas do seu « Líder Máximo » e enfrentar a realidade tal como se lhe apresenta…

A permanência de Eduardo dos Santos no poder é uma ameaça constante para qualquer um de nós… da mesma forma que o permitimos introduzir na nossa sociedade uma cultura de impunidade e corrupção, é da mesma maneira que temos de o dizer –BASTA!

Existem provas inegáveis dos crimes contra a humanidade cometidos pelo sr. José Eduardo dos Santos e naturalmente que não os executou sozinho!?

Quando houve as eleições gerais em 2012, votou-se no MPLA pela sua experiência e maturidade política, pelo menos essas foram as ilações imparciais feitas por muitos de nós…. e o que se pede aqui é que o MPLA saiba demonstrar e honrar essa dita experiência política em prática… para podermos nos afastar rapidamente do espectro da guerra que arromba os nossos corações diariamente…

Contudo, provavelmente, se houvesse na Síria uma organização forte de direitos humanos… inicialmente, o país não teria mergulhado num banho de sangue e profundas incertezas quanto ao seu futuro… e Angola não está imune aos destinos Sírios. Aliás, temos muitas semelhanças: no médio oriente, a Síria é o último bastião do “comunismo” e em África somos nós… vivemos respectivamente sob o jugo de uma ditadura…

A melhor alternativa que nos resta seria…convocarmos uma conferência nacional com a participação de todas as forças vivas dessa terra sacrificada…enfrentamos ameaças diárias que podem perigar a nossa estabilidade social por muitos anos… e isso não é um assunto que só diz respeito a alguns cidadãos, mas todos nós!!!

Seria perca de tempo concentrarmos nossos esforços em eleições quando a guerra em Cabinda pode alastrar-se por todo território nacional a qualquer instante!!!

A escolha é nossa!
Prof. N’gola Kiluange
Prof.kiluangenyc@yahoo.com
Washington D.C

Author: angolatransparency

-Impulsionar os cidadãos angolanos a questionarem como o erário público é gerido e terem a capacidade de responsabilizar os seus maus gestores de acordo com os princípios estabelecidos na Constituição da República --Boost the Angolan citizens to question how the public money is managed and have the ability to blame their bad managers in accordance with the principles laid down in the Constitution of the Republic-------------- Prof. N'gola Kiluange (Serafim de Oliveira)

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