Angola: entre a realidade e a ilusão

Por Prof. Ngola Kiluange 

Washington D.C-  Há aqui um aspecto a termos em conta, independentemente das nossas respectivas convicções, quer individuais ou colectivas – a nosssa convivência social!. 

Ora bem, se o nosso objectivo primordial for uma aposta no bem estar social de todos, o quadro jurídico nacional devia espelhar as ambições colectivas, moldadas consoante às necessidades do presente …porque o nosso «mosaico cultural» nos impede copiar as experiências de quem quer que for…. 

Se todos instrumentos de consulta disponíveis à Presidência da República: Órgãos Colegiais, Conselho da República, Conselho de Segurança Nacional, Conselho de Ministros, Comissões Parlamentares de Inquérito (?), etc. – não prestarem as suas respectivas obrigações civis e morais, a culpa na responsabilidade civil recairá numa só pessoa « João Manuel Gonçalves Lourenço». 

Tão enraizada como essa máfia russo-chinesa está nos tecidos mais vulneráveis da nossa sociedade – e só Deus sabe que mais…resta  saber que raios de apostas andamos a procura quando nem sequer consiguimos ouvir a nossa própria voz… 

Aproveitam-se da nossa falta de comunicação os mesmos homens, que outrora fingidos de defensores de todas nossas barrigas – hoje enrequecidos ilicitamente sob a proteção de uma acumulação primitiva de capital, ousam desafiar ,no nosso quotidiano nacional ou  à distância, o poder legítimo! 

 É que enquanto não houver um diálogo (aberto e franco em todos os níveis socioculturais) entre nós –inútil será pensar na educação moral e cívica duma juventude vulnerável aos prazeres de enriquecimento ilícito gerados pela máfia russo-chinesa ainda operante  no país. 

O espírito de caridade e cordialidade  esteve sempre em constante evolução num dos períodos mais tenebrosos da nossa história… 

O voluntariado dos anos 80 manteve ocupada a nossa força de trabalho juvenil lá onde fosse necessária… muitos de nós – hoje, gestores da administração pública, por lá passámos principalmente nos sectores chaves da nossa economia… 

Mas, se os assuntos de manutenção da coisa pública continuarem a ser selados sob a capa de « segredo de Estado», toda comunicação social estatal será interpretada de « gesto de caráter formal», alimentando assim especulações de várias índoles» 

Prof.N’gola Kiluange (Serafim de Oliveira) 

Wasngton DC 

Prof.Kiluangenyc@yahoo.com 

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Free transation style: 
Angola: between reality and illusion  

By Prof. N’gola Kiluange 

Washington D.C-
There is one aspect to bear in mind, regardless of our respective convictions, whether individual or collective – our social coexistence! 

However, if our primary aim is to promote social well-being for all, the national legal framework should reflect collective ambitions, shaped according to the needs of the present … because our “cultural mosaic” prevents us from copying the experiences of whoever it is .. 

If all consultation instruments available to the Presidency of the Republic: collegiate organ, Council of the Republic, National Security Council, Council of Ministers, Parliamentary Committees of Inquiry (?), etc. – do not fulfill their respective civil and moral obligations, the fault in the civil responsibility will fall on a single person “João Manuel Gonçalves Lourenço”. 

As rooted as the Russian-Chinese mafia is in the most vulnerable fabrics of our society – and God knows what else … it remains to be known what else we are looking for when we cannot even hear our own voice …  

Those who are taking advantage of our lack of communication are the same men, who once feigned defenders of all our bellies – today illicitly weighed under the protection of a primitive accumulation of capital – dare to challenge, in our national daily or at a distance, the legitimate power! 

As long as there is no dialogue (open and frank at all sociocultural levels) between us, it will be useless to think of the moral and civic education of a youth vulnerable to the illicit enrichment pleasures of the Russian-Chinese mafia still operative in the country. 

The spirit of charity and cordiality has always been in constant evolution in one of the darkest periods of our history … 

The volunteerism of 80 years has kept busy our youth workforce wherever it was needed, many of us today, public administration managers, spent time there mainly in the keys sectors keys of our economy. 

But if the affairs of maintenance of the public thing continue to be sealed under the cloak of “state secrecy,” all state social communication will be interpreted as a “formal gesture,” thus fueling various kinds of speculation “ 

Prof.N’gola Kiluange (Serafim de Oliveira) 

Washington D.C 

Prof. N’gola Kiluange