Por Prof. N’gola Kiluange
Washington D.C – “A informação cria sensibilização e a sensibilização é consciência” (Dispenza, 2019). Aqui está um conceito de cidadania cívica que poderia ajudar-nos a harmonizar os benefícios de melhores práticas de transparência e responsabilização, governação aberta, segurança social, sociabilidade, participação dos cidadãos na vida pública, etc.
Ora bem, se o objectivo primordiar for “melhorar o que está bem e corrigir o que está mal”, cabe-nos a nós a responsabilidade moral, ética e legal, através de um diálogo franco e aberto e de um reconhecimento sincero por parte de todos os intervenientes interessados, buscar um maior consenso para os respectivos interesses nacionais.
O acesso aos nossos recursos públicos, informação sobre a sua gestão, através do incentivo à cultura de justiça, imparcial, independente e credível, poderá ajudar-nos a criar um futuro mais consentâneo com os nossos respectivos desejos, objectivos e desafios.
Todos e quaisquer fins alheios a esses princípios poderão constituir uma afronta flagrante aos esforços tendentes à dignificação da pessoa humana, valores morais, éticos e sociais, ordem pública, geração de negócios e de criação de emprego, etc.
No entanto, quando, por exemplo, o governo apresenta ao “Conselho Económico e Social das Nações Unidas (ECOSOC […] o primeiro relatório nacional voluntário sobre objetivos de desenvolvimento sustentável (ODS)” (noticia.saominuto , 2021), a maior preocupação possível desta organização incidir-se-à especialmente na qualidade e quantidade da auscultação feita à opinião pública e na sensibilização da população geral sobre o assunto em questão, visto tratar-se de matéria de natureza económica, social e política.
Ainda assim, o estilo de contratação simplificada outorgado pelo Estado angolano à várias entidades nacionais ou estrangeiras (nos últimos 4 anos) mergulhou o país num campo de disputa de interesses económicos e geopolíticos entre os Estados Unidos, China, Rússia e terceiros, aturdindo desta forma a capacidade de governação do partido no poder.
Se durante a Guerra Fria, Angola era um palco de confrontos ideológicos e geopolíticos entre os seus principais intervenientes: Europa Ocidental e a Europa Oriental, incluindo Estados Unidos, Cuba e Africa do Sul, China, e certos países africanos, etc, hoje a corrupção passiva e activa, impunidade jurídica, (sustentáculo do partido governante) é uma das maiores culpas da marginalização social dos quadros nacionais qualificados aos postos de trabalhos no sector chaves da economia nacional e não só.
E isso poderá muito possivelmente transformar-se num dos maiores pesadelos ao actual governo: ter de seguir as linhas directivas do seu partido ou auscultar as opiniões de todas as partes interessadas.
Referências Bibliográficas:
1.) Dispenza, Joe (2019) Dr. Joe Dispenza: Transform Your Mind – The School of Greatness
Dr. Joe Dispenza: Transform Your Mind – The School of Greatness • Podcast Notes
2.) (noticiasaominuto,2021)
Angola: The clamor for honest and loyal dialogue alone
By Prof. N’gola Kiluange
Washington D.C – “Information creates awareness and awareness is awareness” (Dispenza, 2019). Here is a concept of civic citizenship that could help us to harmonize the benefits of best practices in transparency and accountability, open governance, social security, sociability, citizen participation in public life, etc.
Well, if the primary objective is to “improve what is right and correct what is wrong”, it is up to us the moral, ethical and legal responsibility, through frank and open dialogue and sincere recognition by stakeholders, seek greater consensus for their respective national interests.
Access to our public resources, information about its management, through the encouragement of a culture of justice, impartial, independent and credible, can help us to create a future more in line with our respective desires, objectives and challenges.
Any and all purposes beyond these principles may constitute a flagrant affront to efforts aimed at dignifying the human person, moral, ethical and social values, public order, business generation and job creation, etc.
However, when, for example, the government presents to the “United Nations Economic and Social Council (ECOSOC […] the first voluntary national report on sustainable development goals (SDG)” (noticia.saominuto ,20201), the greatest possible concern of this organization will focus especially on the quality and quantity of the consultation made to the public opinion and on raising the awareness of the general population on the matter in question, as this is an economic, social and political matter.
Even so, the simplified contracting style granted by the Angolan State to various national or foreign entities (in the last 4 years) plunged the country into a field of dispute of economic and geopolitical interests between the United States, China, Russia and third parties, thus stunning the governing capacity of the ruling party.
If during the Cold War, Angola was a stage of ideological and geopolitical confrontations between its main players: Western Europe and Eastern Europe, including the United States, Cuba and South Africa, China, and certain African countries, etc., today corruption passive and active, legal impunity, (support of the ruling party) is one of the biggest blames for the social marginalization of qualified national cadres to jobs in the key sector of the national economy and beyond.
And that could very possibly turn into one of the biggest nightmares for the current government: having to follow the guidelines of its party or listening to the opinions of all interested parties.
References:
Referências Bibliográficas:
1.) J. Dispenza, (2019) Dr. Joe Dispenza: Transform Your Mind – The School of Greatness
Dr. Joe Dispenza: Transform Your Mind – The School of Greatness • Podcast Notes
2.) (noticiasaominuto,2021)
Reblogged this on Angola Transparency.
LikeLike