Angola: Política da “Terceira Via” vs. Combate até a Exaustão ….Capitulação…

Angola: Política da “Terceira Via” vs. Combate até a Exaustão… Capitulação…

Washington D.C – Vamos lá ver se dá para nos entendermos quer antropológica ou jornalisticamente, usando os seguintes “conceitos” — combate até a exaustão… capitulação…

Quando se propala a noção segundo a qual uma  terceira via seria “provavelmente” a alternativa mais viável para a despartidarização das nossas estruturas estatais,etc.  — pergunta: até onde vai a nossa hipocrisia, ingenuidade e inexperiência? 

Acaso nos damos conta que essas mesmas “regras” têm servido de instrumentos para reprimir ou abafar à participação cidadã e o engajamento público nos mecanismos de tomada de decisões quanto à harmonização e normalização do controlo social sobre a responsabilidade estatal ?

O que nos vale o aumento ou criação de novas organizações políticas quando temos a identidade nacional e a convivência social constantemente escrutinadas, vigiadas e até mesmo infiltradas pelo Serviço de Inteligência e Segurança de Estado (SINSE) e/ou Gabinete de Acção Psicológica e Informação da Casa de Segurança do Presidente da República?

Quando a arrogância, o dolo, a má-fé e a falta de vontade política ocupam o espaço que devia ser reservado ao diálogo aberto, franco e  interativo entre todos os actores interessados?

Enquanto não formos capazes de entabular um diálogo intenso e contínuo a sós, com base na integridade estrutural , verticalidade, orgulho nacional, sem medo de represália, intimidação, violência física ou psicológica — continuaremos a orbitar em torno do “modus vivendi” imposto pelo partido reinante desde 11 de Novembro de 1975.

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Angola: “Third Way” Politics versus Fighting to Exhaustion, Capitulation

Washington D.C -Using the following “concepts” – combat to exhaustion, capitulation – let’s try to understand each other from an anthropological or journalistic standpoint.

If a third way is proposed as the most viable alternative for depoliticizing our system, etc., that raises the question: how far do our hypocrisy, naivety, and inexperience go? 

Aren’t these “rules” often used to repress or suppress citizen participation in decision-making mechanisms regarding the harmonization and normalization of social control over state responsibility?

What is worth the increase or creation of new political organizations when we have a national identity and social coexistence constantly scrutinized, monitored and even infiltrated by the Intelligence and State Security Service (SINSE) and the Office of Psychological Action and Information of the Security House of the President of the Republic?

What happens when arrogance, deceit, bad faith, and a lack of political will occupy the space that should be reserved for open, frank, and interactive dialogue among all interested parties?

Until we can engage in a continuous and intense dialogue, based on structural integrity, verticality, national pride, and without fear of reprisals, intimidation, physical or psychological violence, we will continue to follow the “modus vivendi” imposed since 11 November 1975 by the ruling party.

Serafim de Oliveira

Washington D.C 

Prof.Kiluangenyc@yahoo.com