
Angola: política externa de mendicidade vs. dependência do lobby americano…era uma vez!
Washington D.C —A primeira Cimeira Estados Unidos-África decorreu em 2014 e a Administração Obama convidou 50 líderes africanos, entre os quais ditadores como Yahya Abdul-Aziz Jemus Junkung Jammeh, antigo presidente da Gâmbia.
Consta que Eduardo dos Santos teria recusado o convite por não lhe concederem um encontro a sós com o então presidente americano.Fez-se, ao invés, representar por Manuel Domingos Vicente, vice-presidente da República, na altura.
Se não for recebido por Biden – em privado! – quando vier para a conferência EUA-África, a realizar-se em Washington, DC, de 13 a 15 de Dezembro do corrente ano — João Lourenço só poderá culpar a sua agência de lobby na capital americana e aos seus ineptos assistentes.
Não se sabe ao certo se o inquilino da Casa Branca estará disponível para atender um estadista na condição de mendicidade: ao menos que tenha muito mais propostas tentadoras de negócios à partida. Sem contar, claro está!, com a negociação da nossa presença militar na Região dos Grandes Lagos (CIRGL),assumir o compromisso voluntário de deixar de comprar armamento russo ou vendas dos títulos da nossa dívida pública com a China.
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Angola: The American lobby vs. beggars’ foreign policy once upon a time!
Washington D.C. -United States-Africa Summit 2014 was the first of its kind. President Obama invited 50 African leaders, including dictators like the former president of the Gambia, Yahya Abdul-Aziz Jemus Junkung Jammeh. Eduardo dos Santos declined the invitation because he would not be allowed to sit alone with the then-American president. However, he was represented by Manuel Domingos Vicente, the country’s vice president at the time.
João Lourenço can only blame his lobby agency in the American capital and his inept assistants if Biden does not receive him in private at the US-Africa conference, which will be held in Washington, DC, from December 13 to 15.
It is uncertain whether the tenant of the White House will be available to attend a politician on a begging basis: unless he has many more tempting business proposals to start with. Not to mention negotiating our military presence in the Great Lakes Region (GIRGL), making a voluntary commitment to stop buying Russian weaponry, and selling our public debt securities with China.
Serafim de Oliveira
Washington D.C
Prof.kiluangenyc@yahoo.com